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Por Mayara Domont

Assistente Social formada pela Universidade Federal do Pará, Especialista em Gestão, Consultoria, Auditoria, Perícia e Fiscalização Ambiental, mentora de redes sociais, graduanda em Marketing pela Estácio, ministrou aulas em disciplinas na área ambiental pelo IFPA, e possuia a loja online Mel Camisetas de Produtos Católicos. Começou a carreira como assistente social em projetos socioambientais, mas desde muito jovem se encantou pelo mundo digital e das vendas, bem como pela tarefa de treinar e desenvolver pessoas na área de tecnologias, redes sociais e vendas, focando na ibilidade digital. [email protected]

A conquista em tempos digitais

Mayara Domont

Imaginem um casal se conhecendo pelo WhatsApp, apps de namoro ou até mesmo pelo Instagram. Fácil de imaginar nos dias de hoje. Agora pensem naquele casal que se comunicava por cartas, pelo telefone de ficha, ou até mesmo quem se apaixonou por causa de uma ligação cruzada. Fatos reais - e eu posso provar: antigamente, o mistério no relacionamento, a curiosidade, o namoro à distância e sem contato visual, era o que se tinha.

Cartas para o amado com riqueza de detalhes, sentimentos expressos por palavras, emoções traduzidas em letras, que às vezes soavam como poesias. Uma ligação pelo orelhão, através daquela fichinha que rendia apenas alguns minutos, era o necessário para se contar o dia em que não se viram.

Logo depois, com o advento do celular, vieram as SMS. As flechadas no coração foram substituídas pelos torpedos. Para cada mensagem, alguns centavos se iam do bolso. Diferente da carta, onde não se economizava em palavras, depois aram a restar 160 caracteres para traduzir todo amor a quem se ama.

Creio que nessa hora aconteceu um grande marco na história: as invenções das mais criativas abreviações e dos emojis. Valia tudo para aproveitar cada pedacinho no coração, pois o serviço de mensagem era bem curto. Se errasse o texto e enviasse, era um Deus nos acuda! Lá se vão alguns centavos.

Diferente do WhatsApp, onde a mensagem chega com rapidez e garantia, a ‘Era Torpedo’ rendia alguns percalços. Quem não tinha “crédito” na linha de telefone não recebia a mensagem.

Quantas mensagens de amor se perderam no tempo, ou até mesmo chegaram com atraso? Imagina você avisar para a pessoa amada que está chegando para o jantar do dia dos namorados, e a mensagem não chegar?! Hoje, a facilidade da mensagem instantânea, o famoso “zap”, deixa tudo muito mais imediato e rápido.

Meus pais se conheceram por carta - e avam dias pra se corresponder. A tecnologia invadiu também os relacionamentos e veio facilitar, em alguns casos.  Videochamadas, áudios, mensagem flash...

Aquele gostinho da espera, o desejo de ver o carteiro chegar na porta, nos remete a um saudosismo, quando hoje simplesmente a mensagem do EU TE AMO chega veloz na tela?!

Quem aí não sente falta de ouvir a voz, de receber um telefonema? Ou quem sabe daquela grande expectativa de se conhecer alguém que já se ama, mas nunca se viu pessoalmente?

Hoje, com um smartphone você liga, manda mensagem e vê a pessoa de forma rápida e encontra um parceiro por um app de mensagem. A nova geração nem de longe saberia o que é esperar, ser paciente ou até mesmo se decepcionar.

O que é mais ível se torna seletivo. Se apaixonar pelas palavras escritas, pela voz ou até mesmo pelo aroma de flores presente naquela carta ficou nas décadas de ouro.

Mas quero dar uma notícia: por mais tecnológicos que sejamos hoje, o toque, o contato físico, o olhar e os aromas jamais serão substituídos ou esquecidos! E viva o amor, nos nossos novíssimos tempos digitais.

Mayara Domont é Especialista em Negócios e Redes Sociais

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